O texto original teve a sua ideia no dia 28 do mês passado, e posso até imaginar a real razão pela qual eu quis por isso aqui: o clima que sempre fica, o retrogosto que fica na minha boca logo depois de certos acontecimentos aqui em casa.
Não seria certo eu falar isso sem ao menos me por na reta também. Eu sou uma pessoa que erra bastante, e com uma frequência grande, sendo um pouco pessimista comigo mesmo, e as pessoas aqui de casa, como a minha mãe e o meu padrasto colocam muitas expectativas em mim, nas coisas que eu posso conquistar, e nas vezes que eu acabo não suprindo essas expectativas é nítido que sempre ficam decepcionados, porém vamos aos fatos também, eu nunca pedi para ser tratado dessa forma. A maioria das coisas que eu faço, ajo ou até mesmo penso em certos casos são uma forma de agradar eles, e eu sei que isso está errado, pelos mais diversos motivos.
Eu entendo que, pelo menos no caso da minha mãe, ela teve uma criação muito pior que a minha, porém isso não justifica o fato de ela querer que eu faça as coisas que ela quer, só apenas na cabeça dela, na ideia deturpada de que como provedora das minhas coisas aqui no ambiente familiar, como agua e etc., eu deva fazer aquilo que ela quer cegamente.
Eu tenho vários planos que eu nunca coloquei eles à tona por achar que eram uma bobagem e que seria perda de tempo, porém isso vai mudar, eu posso escrever aqui com toda a propriedade que chegou num ponto na qual eu não posso mais me deixar ser acuado pelas pessoas, não mais.
Daí chegamos á tese pela qual eu quis fazer este escrito: este ambiente é tão toxico as vezes que por razão desta eu quero, como eu tinha vista em algum lugar pela qual eu não me recordo, alçar voo, sair das asas da minha mãe e ir viver. Com isso eu acredito que eu possa ter muito mais liberdade nas coisas que eu quero fazer.
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